sábado, 19 de outubro de 2013

Whatever...


  Tão estranha e tão rápida a forma como mudo de expressão quando choro e aparece alguém. Não quero que se metam, que me tentem perceber. Porque nem eu percebo. Não quero que me perguntem ”porquê?”. Porque nem eu sei responder a isso. Só sei que por mais que eu tente, por mais que corra em frente, parece que há algo que me faz puxar para trás, que me faz voltar ao início e não me deixa andar. Por mais que eu saiba que seguir em frente é o melhor para mim. Acho que há e sempre houve, uma pontinha de esperança. Que mesmo sento muito pequena, faz mudar tudo o que penso. Quando estou decidida e sei o que quero fazer, essa “pontinha” de esperança, faz-me parar, e voltar atrás. Já não sei o que quero e começo a não saber também quem sou, as minhas qualidades, os meus defeitos... Estou a descobrir coisas em mim que para além de odiar, não sei como lidar com elas. Que me dão raiva e não sei o que fazer... Pus-me a olhar para as tuas fotografias. Tive saudades, e uma tremenda vontade de te ver. Sei que é estúpido, mas pus-me a falar contigo, como se tivesses aqui. Podes não ter ouvido, mas garanto-te que fui o mais sincera contigo que consegui… Prometi tanta coisa a mim mesma... Mas graças a essa “esperançazinha”, não consegui cumprir até ao fim. Porque é que quando se toca a ti, nunca consigo cumprir o que prometo? Porque é que isto é tão inconstante? Porque é que umas vezes estou bem e outras não? Porque é que umas vezes sou decidida, determinada e sei o quero e outras não? Gostava que me pudesses ajudar. Mas ninguém pode...

Inês Mendes

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