Ouvi perguntar "Amor, para que serve mesmo?". Talvez seja demais tentar responder a uma pergunta que nem mesmo os mais sábios souberam responder, mas ainda assim me atrevo a tentar. Todos nós temos um conceito diferente do que poderá ser o amor. Todos temos histórias de vida diferentes. Talvez com muitos ou poucos amores, com muitos ou poucos desgostos, com muito sofrimento ou com muita felicidade. Ninguém irá descrever o amor da mesma maneira, mas, para mim, o amor é o que te faz viver. É o que te faz querer viver o amanhã. É a paixão incontrolável. É a chama que não apaga e que se quer alastrar. É andares pela rua, virares numa esquina, e quem sabe, encontrares o amor da tua vida. Para mim o amor é o inexplicável, o incontrolável, o improvável, é não saber o que irá acontecer amanhã. É viver no incerto. Talvez tudo seja amor. Talvez o que te faz mover, o que te faz acordar e levantar da cama todos os dias de manhã, seja amor. Nem que seja amor próprio. Amor à vida. Acredito que amor seja bem mais do que aquilo que todas as pessoas pensam e idealizam. Acredito que toda a gente encontrará o verdadeiro amor durante a sua vida. Porque eu acredito que todos o temos à nossa espera. Acredito que todos seremos felizes. Nem que seja uma única vez na nossa vida. Mas será esse momento que iremos recordar para sempre.
Inês Mendes
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