sábado, 19 de outubro de 2013

The last kiss...


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  Se pudesse diria… Chegava ao pé dele e olhos nos olhos, agarrando-o, beijava-o. Depois, pegava-lhe na mão, encostava-a ao meu peito e com lágrimas nos olhos dizia: “Vês? Ele ainda bate por ti. Ainda és tu que o deixas a mil e ainda és tu por quem ele está apaixonado. És tu e sempre o foste... Não tens culpa de não gostares de mim tal como gosto de ti, mas precisei de fazer isto... Sentir-te perto de mim, sentir a tua presença, os teus lábios, sentir o teu calor. Sentir que por momentos era tua e estava nos teus braços. Sentir que por momentos fui amada... Sabes? Tenho medo. Muito medo mesmo, que este amor que sinto por ti custe a passar. Porque eu sei que nunca irá passar por completo. Foste o meu primeiro amor, a minha primeira paixão e esse nunca se esquece. Mas gostava que aos poucos desaparecesse, só mesmo para eu ficar bem. Entendes? É que na verdade eu não queria que isso acontecesse. Queria que me desses uma oportunidade e me amasses. Mas já que isso não é possível, não me resta outra alternativa. Por muito que me custe e demore… Eu... Eu ainda te amo. Amo muito mesmo. Quase como há dois anos atrás. É, já passou muito tempo… E caso nunca tenhas dado conta, és a pessoa que mais amo neste mundo... Apesar de tudo... Mas olha-me nos olhos. Olha, a sério! Olha e diz que NUNCA na tua vida sentiste nada por mim. Por favor diz-me isso, dá-me essa comprovação. Eu mereço isso... Mas chega. Eu não te vou fazer perder mais o teu tempo nem te incomodar mais. Mas nunca te esqueças, mesmo não querendo, tu és meu! E assim será eternamente até que o meu coração deixe de bater por ti. Adeus, até um dia. E nunca te esqueças de mim...”

Inês Mendes

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